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24 Jan. 2007

Tondela – Na senda da Excelência utilizando o Modelo EFQM – European Foundation Quality Management

Realizou-se uma reunião de trabalho no dia 18 de Janeiro com a Lusitânea onde foi apresentado a EFQM a implementar no Município. Estiveram presentes o Sr. Presidente do Município, Dr. Carlos Marta, acompanhado dos seus vereadores, o Director Executivo da Lusitânea, Dr. Pedro Paraíso, o Prof. Albino Lopes do ISCTE, a Drª Alexandra Almeida e Drª Catarina Lopes(elementos da equipa de coordenação de projecto). As actividades desenvolvidas em contexto organizacional, sejam de cariz privado ou público, podem e devem ser mensuráveis, avaliadas, enfim, auditadas.

No caso das organizações privadas, nomeadamente as que possuem finalidade lucrativa expressa, há muito que esta questão não levanta dúvidas, até pelas exigências a que tais organizações estão sujeitas por parte das várias instâncias que regulam as respectivas actividades. No domínio da Administração Pública a problemática da avaliação e da auditoria não deveria ser menos pacífica, mas a especificidade do Serviço Público tem sido muitas vezes utilizada como argumento falacioso procurando a sua isenção de procedimentos avaliativos há muito aceites noutras organizações. No caso concreto das autarquias, as suas funções de natureza reguladora, as suas características enquanto entidades prestadoras de serviços e, sobretudo, o facto de se encontrarem posicionadas perante um utente que é fonte de exigências crescentes em termos de serviços a prestar e não de receitas a gerar, induzem, com frequência, a convicção de que se estará perante uma especificidade organizacional não consentânea com procedimentos das Ciências da Gestão. Precisamente, são as características da administração autárquica acima referidas, às quais acrescem outras que derivam da posição de charneira que as autarquias ocupam entre o governo e os cidadãos, a grande adaptabilidade de que devem dar provas perante as exigências destes, a grande adaptabilidade de que carecem perante uma acção governativa nem sempre propícia à estabilidade, enfim, tudo isso num contexto normativo severo e muitas vezes restritivo, torna imperioso o recurso aos conceitos da Gestão que buscam a eficiência e a eficácia organizacionais. O modelo de intervenção que se propõe entende uma autarquia (ou um departamento no seu interior, dependendo de se relativizar o nível de análise) enquanto unidade produtiva, no seio da qual se desenrolam processos capazes de transformar recursos (humanos, financeiros e materiais) em resultados, os quais, nestas organizações, devem assumir a natureza de prestação de um serviço de qualidade e em tempo útil. Nesta filosofia, o erro deve ser entendido mais como uma oportunidade de melhoria do que uma de sanção organizacional. Assim, pretende-se, através da implementação do modelo EFQM, uma auditoria à qualidade, coligindo e sistematizando os elementos indispensáveis ao olhar crítico que possibilita práticas futuras de melhoria contínua na autarquia. Tais práticas visam o aumento da eficiência, eficácia e economia dos recursos utilizados nos serviços autárquicos, enquanto unidades sociais de pessoas interrelacionadas e interdependentes, através de redes de comunicações e que, tendencialmente, devem estar orientados para e por objectivos mensuráveis.

 

 

 

 

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