O projeto incide principalmente na reabilitação, reparação e limpeza dos elementos estruturais existentes no templo, tal como a reparação das coberturas e reabilitação dos espaços exteriores, incluindo um acesso condicionado, para viaturas, paralelo à Ecopista do Dão.
Comprovado o local como sítio de enterramentos procedeu-se à “leitura” do solo, através de prospeção geofísica e, mais tarde, por prospeção de refração sísmica. Cada método com a sua área de especialidade, no entanto, levou à identificação de inúmeras estruturas (restos de muros e sepulturas).
De seguida foram abertas quatro sondagens arqueológicas, nas áreas cujo solo vai ser afetado pelas infraestruturas a colocar, com resultados extraordinários, com materiais desde o século XII à Idade Contemporânea (ossadas, moedas e várias tipologias de cerâmicas).
Numa das sondagens, foram identificados dois caixões de chumbo, algo que não é comum, em território nacional, nestes contextos. Numa outra sondagem, terá sido identificado o antigo muro do templo primitivo que remontará ao século XII.
Atualmente as obras encontram-se provisoriamente suspensas, devido ao elevado interesse dos vestígios que foram identificados.