Assim, o certame deste ano conta com a presença dos seguintes expositores: Adriana Ventura, natural de Tondela. Aventurou-se há três anos na linha de um chamado artesanato urbano, num mundo de formas, cores e texturas que caracterizam os seus objectos. A mistura de tecidos e texturas é o segredo de cada peça criada; Joana e Ana Rodrigues, a residirem na freguesia de Tonda, apresentam trabalhos de pintura e artes manuais; Maria Teresa de Sousa, natural de Tondela, pinta em tela, cerâmica e vidro, materiais nos quais, também usa a técnica do guardanapo, arte na qual se aperfeiçoou e a que mais gosta de trabalhar. As “caixinhas de madeira” feitas com a técnica do guardanapo, são a sua “especialidade”; Paula Santos Alves, a residir em Tondela onde trabalha, expõe artes decorativas: pintura em gesso, na madeira, no vidro e na louça de barro que posteriormente decora. Nos bordados, as suas preferências são, o ponto de cruz, bainhas abertas e o bordado cheio de grilhão. Teresa Mendes, Residente no Botulho, Molelos, onde trabalha. Executa peças de bijutaria. Trabalha com marfinites, gessos, vidro, madeiras e tintas. Nos vários tipos de artesanato que executa, usa materiais vários, como: tintas, pincéis, diluentes, tecidos, agulhas, lãs, cola, arames, missangas, papéis e todo o tipo de material que seja possível reciclar; Maria da Conceição Durão, reside em Tondela, onde no seu tempo livre faz trabalhos diversos, como estanho em Alto Relevo e flores em Estanho. Os trabalhos que expõe aplicando o estanho, são na sua maioria decorativos, indo desde tabuleiros em rechulieu, caixinhas de jóias, jarras pintadas, molduras, pratos, entre outros. Com a Renda de Milão com cordão, apresenta golas, punhos, naperons, quadros, etc; Centro Paroquial de Canas de Santa Maria É a primeira vez que expõe na Colectiva de Arte Popular. Apresenta trabalhos decorativos e utilitários elaborados pelos utentes do Centro Paroquial de Canas; João Figueiredo Marques, reside em Nandufe. Com 74 anos de idade, expõe as suas “clássicas” produções da famosa cestaria da freguesia: cestas de mão ou canastras, são modelos executados ao longo de várias gerações. Actualmente, só trabalha a Mimosa e a Austrália (matéria prima usada na sua arte), quando lhe são solicitadas encomendas; José Manuel Gomes Godinho, natural e residente em Campo de Besteiros. Exerce o ofício de tanoeiro desde os 14 anos de idade, arte que aprendeu e herdou de seu pai. Com o tempo e a experiência foi aperfeiçoando a técnica de trabalhar os pipos. Constrói diversas peças de decoração, não só para o interior, como também para o exterior, tais como: bares, mesas, balcões, cadeiras, fontes, candeeiros, canecas e copos; Cartelinho - Cooperativa de Artesanato Flor do Linho, sediada em Múceres, freguesia de Castelões. Dedicam parte do seu tempo ao cultivo e posterior transformação do linho, obtendo peças de grande beleza. Percorrendo as voltas que o linho dá, acompanham a fibra vegetal do linho, obtendo peças únicas de grande valor artesanal; Finalmente, a famosa arte do barro negro de Molelos aparece este ano representada com: Olaria Artantiga, empresa dos irmãos Luís Carlos e José Manuel Lourosa, pertence a uma nova geração de oleiros. Criativos e dinâmicos, utilizam técnicas antigas em harmonia com os recursos e meios da actualidade. Num mercado cada vez mais competitivo, procuram novas abordagens e estilos; Barraca dos Oleiros de Carlos Lima e Xana Monteiro. Dando continuidade à tradição secular da cerâmica negra, que se distingue de outros centros produtores de barro negro pelo processo de brunimento, feito à mão, na fase final de secagem, com um seixo do rio, aperfeiçoaram os acabamentos, inovando formas e texturas. Atentos às novas tendências, pesquisaram e desenvolveram (para além do negro) uma linha de produtos vidrados em cozedura redutora, com a técnica ímpar do craquelé. Na certeza que esta iniciativa terá uma boa adesão e que contribuirá para a promoção e divulgação da vitalidade e sentido criativo dos artesãos e artistas do nosso Concelho, a exposição Colectiva de Arte Popular estará aberta ao público todos os dias de segunda a sexta-feira das 9.30 às 12.30 horas e das 14.00 às 18.00 horas. Aos sábados e domingos poderá ser visitada das 15.00 às 18.00 horas. Divisão de Cultura