A área envolvente do monte de S. Marcos, com o seu Circuito de Manutenção, Parque Desportivo, Parque de Merendas, Parque Infantil e obviamente a Capela que lhe deu o nome, foi o ponto de partida para mais uma grande caminhada, com uma grande participação de praticantes. A vista sobre o Vale de Besteiros é surpreendente e predispõe à caminhada. Cento e vinte e cinco inscrições, em Juntas de Freguesia e Associações Culturais do Concelho, a que se juntaram, como é normal, os de última hora, deram o mote para que, pelas 18.30 horas, cerca de centena e meia de caminhantes acorressem à chamada, dispostos a fazê-lo com entusiasmo, boa disposição e para os menos habituados, com um pouco de sacrifício. Antes do início da caminhada realizou-se uma acção de avaliação nutricional a todos os participantes, com pesagem, cálculo do índice Massa Corporal, colesterol, triglicéridos e glicemia. Uma óptima acção de prevenção para a saúde de todos. Pelo Município, esteve presente o Vice-Presidente e Vereador da Cultura, José António de Jesus. Pela Junta de Santiago o professor Agnelo. Os caminhantes iniciaram o percurso, descendo o monte de S. Marcos, inflectindo pelo caminho florestal, em direcção à Ribeira da Misarela. Este percurso, em bom estado de limpeza e pelas paisagens que apresenta, deslumbra sempre quem participa nesta caminhada. Ao longo do Caminho do Fojo, começa-se a vislumbrar terrenos cultivados, vestígios de um passado de intensos trabalhos agrícolas. O vale, sulcado pela Ribeira, vai-se abrindo e estendendo, à medida que se desce até à EN 228 e se chega à localidade de Muna. Descendo depois para a ponte da Sernada em direcção ao Chão das Vinhas, apanhamos novamente estrada asfaltada, e aqui entramos ao que foi, em tempos, uma das importantes vias que levaram peregrinos a Santiago de Compostela. Estamos no coração da freguesia com a imponente fachada da Igreja Matriz, que “exibe de forma expressiva, o símbolo dos Caminhos de Santiago: uma concha de vieira. Descendo agora em direcção à Portela, deparamos com mais uma das marcas dos caminheiros de outrora: a Ponte da Portela, sobre a Ribeira de Agua d’Alte. Neste local encontra-se mais um painel explicativo. Desta feita sobre a importância do mesmo na rota dos caminheiros em direcção a Santiago de Compostela. O percurso continua, entrando no centro da aldeia. Daqui subimos em direcção ao lugar do Bogalhal, com a presença de 3 moinhos de água agora mais esquecidos, mas que não deixam de imprimir uma marca na paisagem, fazendo lembrar a quem passa, o trabalho agrícola constante e ritmado de outros tempos. Vencido este troço, o percurso entra de novo pela área florestal, através dos caminhos da Mata da Misericórdia, que circunda o Monte de S. Marcos, para aí terminar. Seguiu-se uma sessão de ginástica aeróbica ligada ao Projecto “Saúde em Dia” – Combate ao Sedentarismo, com exercício ritmados e de alongamento, para relaxar os músculos da caminhada. Estes exercícios físicos foram acompanhados de música de fundo. No final interveio o Vereador do Pelouro da Cultura, José António de Jesus, para agradecer a presença de todos quantos ali se deslocaram, para “tratarem da sua saúde”, caminhando e realizando exercício físico. De seguida foi oferecido a todos os participantes um lanche. Apresentamos de seguida as seguintes características deste percurso pedestre: Âmbito: desportivo, cultural, ambiental e paisagístico. Tipo de percurso: de pequena rota, utilizando caminhos rurais, tradicionais e de montanha. Distância: 5,5 Km em circuito. Nível de dificuldade: baixo. Duração do percurso: cerca de 2 horas. Desníveis: moderados. Cota máxima: 460 metros. Época aconselhada: todo o ano.