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07 Abr. 2010

VIII Exposição Colectiva de Arte Popular do Concelho de Tondela

A Galeria de Exposições do Mercado Velho em Tondela irá receber no próximo dia 9 de Abril, pelas 18.00 horas, a VIII Exposição Colectiva de Arte Popular do Concelho de Tondela. Numa iniciativa do Pelouro da Cultura do Município, este evento, que se apresenta já na sua oitava edição,

irá decorrer de 9 a 25 de Abril e estará aberto a todos aqueles que queiram conhecer os trabalhos de artesanato e arte dos vários artesãos e artistas que existem no nosso Concelho. Com créditos já firmados, pelo número de visitantes que todos os anos visitam o certame, esta exposição, que vem sendo já realizada há alguns anos, tem como objectivo divulgar o artesanato e as artes decorativas que se fazem no Concelho de Tondela. São cada vez mais aqueles que dedicam o seu tempo às artes, em especial, à elaboração de peças artesanais e decorativas, e que registam em muito a cultura da nossa região. Assim, o certame deste ano conta com a presença dos seguintes expositores:

Isaura Brás: a partir do curso “Cestaria de Nandufe” onde aprendeu a arte de fazer cestos e utilizando a mesma técnica, os mesmos recursos e os mesmos materiais, surgiu-lhe a ideia de fazer flores em madeira. Utiliza a austrália, a mimosa, o zangarinheiro (produção própria), o cerne do salgueiro e outras…

António Coimbra: Aos 80 anos, continua a fazer cestas e canastras, ofício que aprendeu com o seu pai, quando tinha apenas sete. Com a ajuda da navalha, do podão e o ferro de lavrar prepara os ramos/pedaços de madeira de austrália, mimosa, castanheiro e zangarinheiro, matéria-prima que utiliza para fazer as peças.

Associação das Mulheres Agricultoras de Castelões: Associação com 12 anos de existência, têm dedicado grande parte do seu tempo ao cultivo e posterior transformação do linho de forma a não deixar cair no esquecimento uma tradição que em outros tempos foi uma actividade de grande importância para a região. Elaboram toalhas de mesa, naperons, conjuntos de banho, panos de tabuleiro, e em todas estas peças são feitas bainhas abertas e diversos bordados, (ponto de cadeia, ponto pé de flor, ponto de sombra entre muitos outros).

Fernando Paz: Faz peças decorativas e utilitárias, utilizando, na sua concepção, a madeira de pinho, cola, pregos, usando ainda para os adornos, o plástico, o metal e cartão. As peças apresentadas são inspiradas em alfaias agrícolas e utensílios usados na lavoura, passando-os do tamanho real para miniaturas, tais como: enxada, ancinho, mangual, gamela, entre outros.
Atelier Pormenores: com formação em artes decorativas dão aulas de pintura a óleo, acrílico com pastas, encáustica, pintura em tecido, falso vitral, falso mosaico, estanho e muitas mais.
Atelier Influenciarte: Promove formação na área de belas artes e artes decorativas. Tem-se especializado gradualmente, participando com frequência em diversas formações, sendo uma das últimas a técnica de vidro fusão. Foi convidada para monitorizar uma turma de artes decorativas na recentemente inaugurada escola de artes em Santa Comba Dão.
José Godinho: exerce tanoaria desde os 14 anos de idade. Com o tempo e a experiência foi aperfeiçoando a técnica de trabalhar os pipos, aprendendo também a trabalhar outros objectos, utilizando o mesmo material: o ferro e a madeira. Constrói diversas peças de decoração, não só para o interior, como também para o exterior, tais como: bares, mesas, cadeiras, fontes, candeeiros, canecas e copos.
Rita Ribeiro: apresenta peças de bijutaria e malas em croché, tricô e. Utiliza uma grande variedade de materiais como o trapilho, a lã, o algodão, peças em madeira, plástico e metal, para além dos tecidos, do feltro sintético e da lã para feltrar.
Sílvia Figueira: Faz peças decorativas e utilitárias, tais como molduras, telas, caixas de chá e bijutaria, tabuleiros, pratos decorativos/utilitários, entre outras peças. Pela diversidade de peças que executa, também utiliza variadíssimos materiais, tais como: telas, guardanapos decorativos, tintas acrílicas, caixas e molduras em madeira pura, pratos de vidro, gliter, verniz, pasta de relevo.
Cipriana Lopes: Os seus trabalhos, aos quais vulgarmente se dá o nome de trapologia, evidenciam-se de diversas formas, usando sempre o mesmo material, a tirela. Faz por encomenda, conjuntos de tapetes de WC, conjuntos de tapetes de quarto, carteiras, chinelos, passadeiras, cintos, almofadas.
Alda Judite: especializa os seus trabalhos usando diversificados métodos decorativos em molduras e jarras pintadas à mão.
Finalmente, a famosa arte do barro negro de Molelos aparece este ano representada com:
Olaria Moderna, de António Manuel Matos Marques, oleiro que privilegia a modernidade e originalidade nas suas peças, não esquecendo o tradicional, e
Olaria Tradicional de Molelos, de Maria Fernanda Ribeiro Coimbra Marques, com uma produção de peças predominantemente decorativas.
Na certeza que esta iniciativa terá uma boa adesão e que contribuirá para a promoção e divulgação da vitalidade e sentido criativo dos artesãos e artistas do nosso Concelho, a exposição Colectiva de Arte Popular estará aberta ao público todos os dias de segunda a sexta-feira das 9.30 às 12.30 horas e das 14.00 às 18.00 horas. Aos sábados e domingos poderá ser visitada das 15.00 às 19.00 horas.
Divisão de Cultura Gabinete de Eventos

 

 

 

 

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