A publicação é editada pela Câmara Municipal e pelo Centro de Estudos Tomaz Ribeiro. Na apresentação do oitavo número do boletim participaram dezenas de pessoas.
Na sessão, a presidente da autarquia tondelense, Carla Antunes Borges, começou por agradecer ao diretor dos Cadernos D. Jaime, José Valle de Figueiredo, “tudo aquilo” que este “tem dado a Tondela e deixado aos tondelenses”, realçando o seu “empenho e perseverança ao longo destes anos”.
A autarca explicou depois que a revista cultural é publicada para “deixar consignado” aquilo que Tondela “é hoje e para que as gerações futuras se lembrem daquilo que fomos e conheçam aquilo que somos”.
“Estes cadernos desafiam-nos a refletir sobre aquilo que nós somos, os passos que damos, aquilo que queremos ser, mas acima de tudo obrigam-nos a cumprir o legado que outros tondelenses, antes de nós, nos deixaram. Esse legado de perseverança, de desenvolvimento do nosso concelho, de nunca desistir, de defender os interesses do interior, das nossas causas, o procurar soluções para os nossos problemas”, disse, acrescentando que os cadernos permitem refletir “sobre coisas do passado, lançando as bases para o futuro”.
Carla Antunes Borges aproveitou ainda a oportunidade para convidar todos os presentes para visitarem Tondela, um concelho que, defendeu, “pautou sempre por estar na frente do desenvolvimento económico e social”.
“Somos pessoas das beiras, que nunca desistem, que sabem o que são as dificuldades, mas que também sabem o que é necessário fazer para as vencermos”, alegou.
A sessão de apresentação do oitavo número dos Cadernos de Cultura D. Jaime contou com vários momentos de poesia. Na cerimónia participou também o vice-presidente da Câmara de Tondela e vereador da cultura na autarquia, que agradeceu a todas as pessoas que estiveram presentes no evento.
Referindo-se à publicação, João Carlos Figueiredo defendeu que os cadernos “são um boletim cultural que transporta ao longo dos tempos a alma do nosso território, a sua história, as suas gentes”, sendo ainda um “legado que fica para as gerações futuras”.
“Nós enquanto município temos essa obrigação, essa responsabilidade de transmitir o muito do que foi feito, o conhecimento e a história do nosso território”, argumentou.
A apresentação dos cadernos no Porto foi uma organização conjunta do Município de Tondela e do Centro de Estudos Tomaz Ribeiro, em colaboração com o Orfeão da Foz do Douro, Foz Literária, o Progresso da Foz e Junta de Freguesia de Parada de Gonta.
O oitavo número dos Cadernos de Cultura D. Jaime é composto por 104 páginas e mais de uma dezena de artigos dedicados a figuras como Tomaz Ribeiro Colaço, Pedro de Figueiredo, Rodrigo de Melo, Jorge Rey Calaço e António Quadros, entre outros.
