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17 Mar. 2009

VII Exposição Colectiva de Arte Popular do Concelho de Tondela

A Galeria de Exposições do Mercado Velho em Tondela irá receber no próximo dia 20 de Março, pelas 18.00 horas, a VII Exposição Colectiva de Arte Popular do Concelho de Tondela. Numa iniciativa do Pelouro da Cultura do Município, este evento, que se apresenta já na sua sétima edição, irá decorrer de 20 de Março a 5 de Abril e estará aberto a todos aqueles que queiram conhecer os trabalhos de artesanato e arte dos vários artesãos e artistas que existem espalhados pelo nosso Concelho. Com créditos já firmados, pelo número de visitantes que todos os anos visitam o certame, esta exposição, que vem sendo já realizada há alguns anos, tem como objectivo divulgar o artesanato e as artes decorativas que se fazem no Concelho de Tondela. São cada vez mais aqueles que dedicam o seu tempo às artes, em especial, à elaboração de peças artesanais e decorativas, e que registam em muito a cultura da nossa região.

Assim, o certame deste ano conta com a presença dos seguintes expositores: Adriana Ventura, natural de Tondela. Aventurou-se há três anos na linha de um chamado artesanato urbano, num mundo de formas, cores e texturas que caracterizam os seus objectos. A mistura de tecidos e texturas é o segredo de cada peça criada; Joana e Ana Rodrigues, a residirem na freguesia de Tonda, apresentam trabalhos de pintura e artes manuais; Maria Teresa de Sousa, natural de Tondela, pinta em tela, cerâmica e vidro, materiais nos quais, também usa a técnica do guardanapo, arte na qual se aperfeiçoou e a que mais gosta de trabalhar. As “caixinhas de madeira” feitas com a técnica do guardanapo, são a sua “especialidade”; Paula Santos Alves, a residir em Tondela onde trabalha, expõe artes decorativas: pintura em gesso, na madeira, no vidro e na louça de barro que posteriormente decora. Nos bordados, as suas preferências são, o ponto de cruz, bainhas abertas e o bordado cheio de grilhão. Teresa Mendes, Residente no Botulho, Molelos, onde trabalha. Executa peças de bijutaria. Trabalha com marfinites, gessos, vidro, madeiras e tintas. Nos vários tipos de artesanato que executa, usa materiais vários, como: tintas, pincéis, diluentes, tecidos, agulhas, lãs, cola, arames, missangas, papéis e todo o tipo de material que seja possível reciclar; Maria da Conceição Durão, reside em Tondela, onde no seu tempo livre faz trabalhos diversos, como estanho em Alto Relevo e flores em Estanho. Os trabalhos que expõe aplicando o estanho, são na sua maioria decorativos, indo desde tabuleiros em rechulieu, caixinhas de jóias, jarras pintadas, molduras, pratos, entre outros. Com a Renda de Milão com cordão, apresenta golas, punhos, naperons, quadros, etc; Centro Paroquial de Canas de Santa Maria É a primeira vez que expõe na Colectiva de Arte Popular. Apresenta trabalhos decorativos e utilitários elaborados pelos utentes do Centro Paroquial de Canas; João Figueiredo Marques, reside em Nandufe. Com 74 anos de idade, expõe as suas “clássicas” produções da famosa cestaria da freguesia: cestas de mão ou canastras, são modelos executados ao longo de várias gerações. Actualmente, só trabalha a Mimosa e a Austrália (matéria prima usada na sua arte), quando lhe são solicitadas encomendas; José Manuel Gomes Godinho, natural e residente em Campo de Besteiros. Exerce o ofício de tanoeiro desde os 14 anos de idade, arte que aprendeu e herdou de seu pai. Com o tempo e a experiência foi aperfeiçoando a técnica de trabalhar os pipos. Constrói diversas peças de decoração, não só para o interior, como também para o exterior, tais como: bares, mesas, balcões, cadeiras, fontes, candeeiros, canecas e copos; Cartelinho - Cooperativa de Artesanato Flor do Linho, sediada em Múceres, freguesia de Castelões. Dedicam parte do seu tempo ao cultivo e posterior transformação do linho, obtendo peças de grande beleza. Percorrendo as voltas que o linho dá, acompanham a fibra vegetal do linho, obtendo peças únicas de grande valor artesanal; Finalmente, a famosa arte do barro negro de Molelos aparece este ano representada com: Olaria Artantiga, empresa dos irmãos Luís Carlos e José Manuel Lourosa, pertence a uma nova geração de oleiros. Criativos e dinâmicos, utilizam técnicas antigas em harmonia com os recursos e meios da actualidade. Num mercado cada vez mais competitivo, procuram novas abordagens e estilos; Barraca dos Oleiros de Carlos Lima e Xana Monteiro. Dando continuidade à tradição secular da cerâmica negra, que se distingue de outros centros produtores de barro negro pelo processo de brunimento, feito à mão, na fase final de secagem, com um seixo do rio, aperfeiçoaram os acabamentos, inovando formas e texturas. Atentos às novas tendências, pesquisaram e desenvolveram (para além do negro) uma linha de produtos vidrados em cozedura redutora, com a técnica ímpar do craquelé. Na certeza que esta iniciativa terá uma boa adesão e que contribuirá para a promoção e divulgação da vitalidade e sentido criativo dos artesãos e artistas do nosso Concelho, a exposição Colectiva de Arte Popular estará aberta ao público todos os dias de segunda a sexta-feira das 9.30 às 12.30 horas e das 14.00 às 18.00 horas. Aos sábados e domingos poderá ser visitada das 15.00 às 18.00 horas. Divisão de Cultura

 

 

 

 

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