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Ninguém sabe ao certo quando terá começado. Segundo alguns autores como Frei Agostinho de Santa Maria, remonta ao século XIV, embora outros investigadores afirmem tratar-se de uma tradição já milenar.

Qual a origem desta Festa? Talvez não seja muito fácil encontrar uma ideia verosímil, mas os mais idosos dizem que começou com a intenção de rogar a Deus a protecção às culturas agrícolas, especialmente livrá-las das secas e das pragas de gafanhotos. Em local aprazível, abundante de água e de sombra, distante 800 metros da sede de Freguesia, num recinto terreiro e inclinado, bem junto à Serra do Caramulo, foi erguido um templo a Nossa Senhora, onde no primeiro Domingo a seguir ao dia 25 de Julho, Festa de S. Tiago, lhe é rezada Missa de agradecimento e de louvor pela protecção das culturas. Depois da cerimónia religiosa, é servido pelo Mordomo (todos os anos há um) e também em sinal de agradecimento, o Bodo aos Pobres, constituído por uma farta refeição. Seguidamente, os Lavradores da Freguesia abrem os seus cestos e, num franco convívio, almoçam debaixo da fresca sombra de árvores seculares, sentados em mesas de lousa, pertencentes a si ou à sua Família. Estas mesas estão agrupadas em 5filas de 30 metros cada e dispostas em anfiteatro. O templo actual, conhecido por Capela de Nossa Senhora do Rosário, foi restaurado em 1850 e, mais recentemente, também em 2007. Segundo Frei Agostinho de Santa Maria, a mudança da invocação de Nossa Senhora dos Verdes para Nossa Senhora do Rosário, terá ocorrido por volta de 1574, tendo também sido venerada como Nª Sª dos Prazeres, Nª Sª da Ribeira e Nª Sª da Capuchinha. A Freguesia de Barreiro de Besteiros orgulha-se muito desta Festa, que se crê ser única no género na Europa e, segundo alguns, no Mundo. Pode mesmo afirmar-se, ser um fabuloso espólio de cultura. Gabinete de Turismo

 

 

 

 

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