Divididos em dois grupos, os 58 estudantes do 10º, 11º e 12º anos de escolaridade descobriram a pé algum do património mais valioso de Tondela ao nível da arte azulejar.

A viagem iniciou-se no Arquivo Municipal, passando depois por duas casas, uma na Rua General Humberto Delgado e outra no Largo Anselmo Ferraz de Carvalho. Os alunos passaram a seguir pela Escola Profissional de Tondela e por uma habitação na Rua Tomaz Ribeiro.

O circuito encerrou no átrio da Câmara Municipal de Tondela, onde os estudantes visitaram os painéis pintados por Pedro de Figueiredo. A passagem pelo edifício dos paços do concelho foi acompanhada pelo vice-presidente da autarquia, João Carlos Figueiredo, e pela vereadora Vera Machado.

“Hoje comemora-se o Dia Nacional do Azulejo e nós, Câmara Municipal, quisemos assinalar esta que é uma arte tão importante e que constitui um repositório da nossa história e da nossa identidade territorial”, disse aos jovens João Carlos Figueiredo.

“Estou certo que este dia não foi seguramente perdido, acho que foi um dia de conhecimento, de engrandecimento e de aprendizagem”, acrescentou, agradecendo ao mesmo tempo a presença dos jovens nos paços do concelho.

A “Rota Azulejar em Tondela” foi guiada por uma técnica no Arquivo Municipal de Tondela que, além de uma explicação das obras visitadas e dos seus autores, contou a história do Azulejo em Portugal e da Arte Nova no nosso país.

O património azulejar da cidade tondelense integra-se, na sua quase totalidade, no movimento Arte Nova. A sede do concelho apresenta relevantes exemplos desta criação artística em forma de revestimento ou de parcial decoração nas fachadas e interiores de edifícios.

Este foi o segundo ano em que Tondela assinalou o Dia Nacional do Azulejo. A data foi instituída em 2017 com o objetivo de reconhecer esta tradição e património nacionais, relembrando simultaneamente a população para a sua valorização, cuidado e preservação.