No dia 14 de Novembro, pelas 21.00h, decorreu no auditório 1 da ACERT uma acção de sensibilização para Pais, Professores e Educadores, sobre os riscos de consumo de substâncias psicoactivas pelos jovens. Esta iniciativa resultou de uma parceria entre o Município de Tondela e a Escola Secundária de Tondela. Estiveram presentes na sessão de abertura o Dr. José António Jesus, Vereador do Pelouro da Acção Social do Município, a Dr.ª Dina Mota, membro do Órgão Executivo da Escola Secundária de Tondela e a Dr.ª Isabel S. Mendes do Centro de Saúde de Tondela. Como palestrantes foram convidadas a Dra. Catarina Durão, Directora da Unidade de Prevenção do Instituto da Droga e Toxicodependência de Viseu e a Dra. Ângela Mota, Mãe e Técnica de Saúde da Consulta de Desabituação Alcoólica do Centro de Saúde de Tondela. A adesão e participação dos Pais foi inquestionavelmente positiva, tendo estado presente cerca de 150 Pais que questionaram, expressaram a suas opiniões e experiências, transformando o evento num verdadeiro fórum, onde falar sobre jovens, drogas e álcool, se tornou mais fácil! Efectivamente, o objectivo principal desta sessão foi aumentar o nível de informação/sensibilização sobre as substâncias psicoactivas e os riscos associados ao seu consumo. Ao longo das duas horas de diálogo entre Pais e Técnicos, não se encontraram soluções milagrosas mas tiraram-se algumas conclusões essenciais para o quotidiano dos jovens. Considerando-se que não há uma única razão que leve ao consumo ou não consumo, existem, sim, factores de risco que levam os jovens a experiências menos positivas. Podem-se assim considerar comportamentos de risco, tais como, o de isolamento, quebra de rendimento escolar, instabilidade emocional, insistentes pedidos de dinheiro…, ainda que estes não signifiquem necessariamente comportamento de consumo e sim, uma situação difícil e particular que o jovem esteja a atravessar, não se podendo tirar conclusões precipitadas! Então, reafirmou-se a importância dos Pais se disponibilizarem para estabelecer com os filhos uma relação estável de abertura e diálogo, em que estes percebam que podem falar e confiar, sem serem criticados, mas sim responsabilizados pelos seus comportamentos. Tornando-se essencial que a base desta relação de confiança tenha princípios e regras, limites e afectos, de forma a capacitá-los para fazerem nas suas opções, e dizerem “não” quando confrontados com as ofertas de consumos.
